Às vezes, é preciso mais coragem para desistir do que para persistir. E cada um sabe das suas lutas. Acho que o mais importante é ficarmos em paz com as nossas escolhas, conscientes de que o que hoje é verdade, amanhã pode não ser e estamos sempre a tempo de mudar. (Crise de meia-idade?! Queres mesmo falar sobre isso?!) Bjs!
Tenho-me debatido com algo muito similar, senão mesmo igual ao que descreves aqui. Talvez seja uma questão do estágio de vida e dessa tal crise de meia-idade (embora costume dizer, por piada, que estou em crise de meia-idade desde a adolescência).
Ainda há dias disse uma coisa parecida cá em casa ao que dizes neste texto: às vezes, desistir é mais um acto de coragem do que de fraqueza. Quando chegamos à conclusão que estamos a perseguir determinada coisa porque estamos a seguir o caminho que é suposto seguirmos, que se espera que sigamos, e não porque verdadeiramente queremos seguir, então desistir pode verdadeiramente ser a resposta certa. E, desse ponto de vista, nem chega a ser desistir: é exactamente o oposto, é procurar, é investir, é arriscar, tudo verbos que remetem para a coragem e não para a inação ou fraqueza.
Acho que depois de uma tentativa válida se algo não faz sentido desistir é uma libertação. É desistir de algo que não nos ensina, não nos deixa feliz, não nos acrescenta, para dar espaço ao algo que acrescenta mais. É muito importante saber desistir - já desisti cedo de mais, e entendi, e já desisti na altura certa, porque aprendi o poder desta palavra.
É tão isto. A palavra desistir é incompreendida. É, muitas vezes, encarada como um sinónimo de derrota, de fraqueza. Mas acredito que é precisamente o inverso. Saber quando parar, quando deixar ir é um sinal de maturidade e de clareza.
Às vezes, é preciso mais coragem para desistir do que para persistir. E cada um sabe das suas lutas. Acho que o mais importante é ficarmos em paz com as nossas escolhas, conscientes de que o que hoje é verdade, amanhã pode não ser e estamos sempre a tempo de mudar. (Crise de meia-idade?! Queres mesmo falar sobre isso?!) Bjs!
É isso. Nada está escrito na pedra. Um grande beijinho, Joana.
Tenho-me debatido com algo muito similar, senão mesmo igual ao que descreves aqui. Talvez seja uma questão do estágio de vida e dessa tal crise de meia-idade (embora costume dizer, por piada, que estou em crise de meia-idade desde a adolescência).
Ainda há dias disse uma coisa parecida cá em casa ao que dizes neste texto: às vezes, desistir é mais um acto de coragem do que de fraqueza. Quando chegamos à conclusão que estamos a perseguir determinada coisa porque estamos a seguir o caminho que é suposto seguirmos, que se espera que sigamos, e não porque verdadeiramente queremos seguir, então desistir pode verdadeiramente ser a resposta certa. E, desse ponto de vista, nem chega a ser desistir: é exactamente o oposto, é procurar, é investir, é arriscar, tudo verbos que remetem para a coragem e não para a inação ou fraqueza.
Revejo-me nessa perspectiva de estar na crise de meia-idade desde a adolescência. Somos almas velhas 😅
Mudei a minha visão sobre desistir, tal como tu.
Acho que depois de uma tentativa válida se algo não faz sentido desistir é uma libertação. É desistir de algo que não nos ensina, não nos deixa feliz, não nos acrescenta, para dar espaço ao algo que acrescenta mais. É muito importante saber desistir - já desisti cedo de mais, e entendi, e já desisti na altura certa, porque aprendi o poder desta palavra.
Para mim desistir é saber dizer que não.
Fiz restack de umas 3 partes deste texto e depois tive de parar para não fazer 20. Que texto maravilhoso!
Obrigada, Rafaela 💜
É tão isto. A palavra desistir é incompreendida. É, muitas vezes, encarada como um sinónimo de derrota, de fraqueza. Mas acredito que é precisamente o inverso. Saber quando parar, quando deixar ir é um sinal de maturidade e de clareza.